O desespero percorre-te a alma. Vives num mundo de alucinações constantes. Nada sabes, já não distingues o real do irreal. desejas que a negrura do teu peito te leve de uma vez. a agonia já se entranhou nas tuas veias, multiplicou-se como Jesus Cristo multiplicou o pão. não tens disciplos que te sigam pois a solidão já te acompanha. sem tu veres, vejo os teus olhos e sugo a tua bela infância, vês ps erros que cometes-te, vida a tua desperdiçada, mas o que desperdiças eu aproveito. pouco a pouco desfaleces mas já nem o vento te leva, a terra já deixa as duas criações devorarem-te e tu nada fazes, nada dizes, apenas temes. temes porque sabes o teu fim, esse temor alucinante que faz palpitar as résteas do teu peit, esse temor, porque sabes que quando te fores me irás encontrar.
Puta que pariu! Que escrita sensacional! Muito bom mesmo Luisa. O seu jogo de palavras me fascina,. Parabéns mulher.
ResponderEliminarmuito obrigado Cainã !
Eliminar