terça-feira, 14 de abril de 2015

desse corpo desnutrido canto odes eternas. respiro a tua agonia como se de uma droga se tratasse. amar-te-ei eternamente como te prometi. esta forma de amar tão maligna, como se uma doença se tratasse. irei retribuir-te a tua podridão seiscentas e sessenta e seis vezes, com todo o amor e o carinho que possuo. seiscentas e sessenta e seis vezes irás gritar e seiscentas e sessenta e seis vezes eu irei sorrir-te. o amor com amor se paga. 

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

crê. crê neste peito maldito, infestado de demónios que te encantam. venera-me como se eu fosse Deus. deixa-te levar nesta dança da solidão, eu estou aqui, pacientemente à tua espera. envolve-te em mim e ao meu toque sente o teu corpo lentamente a desfazer-se. grita desesperadamente por salvação, o desespero da tua voz será sempre melodia para os meus ouvidos. és sangue impuro nas minhas mãos. dormirei calmamente esta noite.


atreve-te a crer em mim.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

e hoje digo que não me arrependo, porque no final de tudo a tua morte foi o motivo para eu renascer.

e o demónio foi extinto da flor.