quinta-feira, 26 de abril de 2012

Foges ao destino. Mas o destino persegue-te. Não vês as maravilhas da tua morte. A morte não vai atrás de ti, mas há quem faça esse papel. O azar persegue-te. Vais atrás da sorte. A roda gira mais uma vez e mais uma vez não há sorte. Submetes á fuga e o medo acompanha-te. Apercebes-te que o destino sou eu, a morte eu serei e a sorte sou eu que aos teus olhos torna-se azar. Rogas-me pragas e rezas pelas tuas preces. Para onde vais, lá estarei, de braços abertos, de sorriso no rosto e com amor fugoso. Agora já não podes fugir. E caminhas lentamente, caminhas com ar penoso, de quem sabe que caminha para o fim. A vida passa-te em segundos. Apercebes-te do que fizes-te e que tudo o que se faz mexe com o futuro. O teu futuro e este. E chegas ao pé de mim. Cabiz baixo. Abraço-te e sentes o calor. Não do amor, mas sim das chamas infernais que nos envolvem. Bem-Vindo.

1 comentário: