crê. crê neste peito maldito, infestado de demónios que te encantam. venera-me como se eu fosse Deus. deixa-te levar nesta dança da solidão, eu estou aqui, pacientemente à tua espera. envolve-te em mim e ao meu toque sente o teu corpo lentamente a desfazer-se. grita desesperadamente por salvação, o desespero da tua voz será sempre melodia para os meus ouvidos. és sangue impuro nas minhas mãos. dormirei calmamente esta noite.
atreve-te a crer em mim.
Imagina na perdição do trejeito, fumo ardente em cinza feito, com o desenho de uma mão fugaz que se sente ao seu peito
ResponderEliminarNa verdade, irrita solidão maldita e por loucura de feitio ao deleite, se na verdade se faz de semblante, pede a dança e ruma ao silêncio.
E clamar é um desafio, na verdade, nele me fendo, se por motivo é razão, atrever-me-hei, pois eis a declaração.
Nesta noite que durmas tranquila, pois é esse o gesto, rosa ao peito.