segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

crê. crê neste peito maldito, infestado de demónios que te encantam. venera-me como se eu fosse Deus. deixa-te levar nesta dança da solidão, eu estou aqui, pacientemente à tua espera. envolve-te em mim e ao meu toque sente o teu corpo lentamente a desfazer-se. grita desesperadamente por salvação, o desespero da tua voz será sempre melodia para os meus ouvidos. és sangue impuro nas minhas mãos. dormirei calmamente esta noite.


atreve-te a crer em mim.

1 comentário:

  1. Imagina na perdição do trejeito, fumo ardente em cinza feito, com o desenho de uma mão fugaz que se sente ao seu peito
    Na verdade, irrita solidão maldita e por loucura de feitio ao deleite, se na verdade se faz de semblante, pede a dança e ruma ao silêncio.
    E clamar é um desafio, na verdade, nele me fendo, se por motivo é razão, atrever-me-hei, pois eis a declaração.

    Nesta noite que durmas tranquila, pois é esse o gesto, rosa ao peito.

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